Detalhes do Projeto
Título | Avaliação da Eficácia e Segurança da Utilização de Inibidores da Fosfodiesterase do Tipo 5 no Tratamento da Disfunção Erétil
| ||||
---|---|---|---|---|---|
Tipo de Projeto | Pesquisa
| ||||
Coordenador(a) | Danielle Souto de Medeiros
| ||||
| |||||
Resumo | A disfunção erétil (DE) é um dos comprometimentos mais comuns da função sexual masculina, afetando cerca de 30 milhões de indivíduos apenas nos Estados Unidos. No Brasil, estudos apontam prevalência de aproximadamente 45,1% entre os homens brasileiros maiores de dezoito anos de idade. As causas da disfunção erétil são orgânicas e/ou psicológicas. Lesões neurológicas centrais e periféricas, endocrinopatias e doenças vasculares, caracterizam a disfunção de base orgânica. Muitas condições psicológicas (ansiedade de desempenho, relacionamento tenso, falta de excitação sexual, depressão e esquizofrenia) podem causar ou agravar a DE. A patogênese de DE psicogênica é ainda especulativa. Essa doença também pode ser induzida por medicamentos e doenças sistêmicas. Entre as condições mais previsoras estão Diabetes mellitus (DM), cardiopatia, hipertensão e redução do nível de lipoproteína de alta densidade. Há maior prevalência de DE em homens que foram submetidos à radioterapia ou cirurgia para câncer de próstata. Atualmente há várias opções de tratamento da DE, no entanto, as terapias orais são as mais utilizadas. Exceto em casos de contraindicação, inibidores da fosfodiesterase do tipo 5 (PDE-5), tais como sildenafila, tadalafila ou vardenafila, são considerados de primeira linha. Tratamentos alternativos incluem hormônios, vasoconstritores, supositórios intrauretrais, injeções intracavernosas ou cirurgias. Vários estudos investigaram o tratamento da DE em pacientes com comorbidades associadas, porém, as comparações diretas entre os tratamentos são limitadas, a eficácia relativa de longo prazo e os perfis de segurança de diferentes estratégias terapêuticas não foram adequadamente exploradas. Desse modo, a realização de revisões sistemáticas sobre o tema poderá servir de base para a tomada de decisão frente à utilização de inibidores da PDE-5 para este tratamento.
| ||||
Equipe Executora |