Detalhes do Projeto
Título | Recepção e indigenização da psicologia humanista no Brasil nas décadas de 1960-2000: estudo historiográfico
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Tipo de Projeto | Pesquisa
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Coordenador(a) | Paulo Coelho Castelo Branco
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Resumo | Objetiva-se estudar a recepção da Psicologia Humanista no Brasil, de modo a compreender o contexto de como a Psicologia Humanista brasileira se desenvolveu nas décadas de 1960-2000. Problematiza-se que estudar a Psicologia Humanista brasileira implica em abordá-la como uma Psicologia que em um dado momento histórico adveio de uma Epistemologia do norte, mas se tornou uma Epistemologia do sul ao defrontar relações sociais, políticas e culturais brasileiras e gerar novas teorias e práticas. Tal transição ocorre mediante o processo de idigenização que torna as ideias psicológicas humanistas brasileiras hibridas em relação a sua matriz estadunidense. Ressalta-se que a pesquisa tem como norte a perspectiva de História da Psicologia em Contexto. Esta argumenta que a visão tradicional de História da Psicologia ignora o conhecimento psicológico produzido fora das cercanias estadunidenses. Sugere-se uma visada historiográfica baseada na Psicologia produzida em regiões fora dos centros de produção do conhecimento psicológico. Elege-se o método de histórias profundas. Este, em um primeiro momento, investiga as fundações e fundamentações da Psicologia Humanista estadunidense segundo os escritos de Abraham Maslow, Rollo May, Amedeo Giorgi, Carl Rogers e Fritz Perls. Posteriormente, analisam-se como os aportes desses expoentes foram recebidos no Brasil, que querelas permearam isso e quais produções nacionais versaram uma inteligibilidade indígena sobre eles. A coleta e a análise dos textos serão norteadas pelas seguintes técnicas de leitura: reconhecimento, exploratória, seletiva, reflexiva e interpretativa.
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Equipe Executora |