Detalhes do Projeto
Título | Avaliação da atividade antimicrobiana das frações de Anadenanthera macrocarpa (Angico), Tabebuia impetiginosa (Pau d’árco) e Aspidospherma australe (Peroba) sobre Streptococcus mutans
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Tipo de Projeto | Pesquisa
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Coordenador(a) | Mariluze Peixoto Cruz
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Resumo | A necessidade de encontrar novas drogas eficazes no combate microbiano tem aumentado a cada dia e estimulado a busca de novos compostos naturais com atividades biológicas. Apesar da rica biodiversidade, até 2006 somente estavam disponíveis dados sobre 44 espécies de plantas pertencentes a 20 famílias, com atividade positiva, incluindo espécies nativas e exóticas. O Streptococcus mutans tem sido considerado como um agente microbiano importante na patogênese de cárie dentária e são comumente encontrados na placa dental humana, embora outros microrganismos acidogênicos também podem estar envolvidos. A capacidade dos S. mutans a aderir e acumular sobre a superfície do dente, através da síntese de polissacarídeos extracelulares a partir da sacarose, juntamente com as suas propriedades e acidogênicas são fatores de virulência principais envolvidos no desenvolvimento da placa dental patogênico relacionado a cárie. Devido à atividade metabólica especial, os vegetais superiores são capazes de produzir substâncias antibióticas, utilizadas como mecanismo de defesa contra microrganismos, insetos e herbívoros. As espécimes estudadas nesse trabalho serão coletadas na área da Floresta Nacional Contendas do Sincorá – BA (FLONA), onde são escassos os trabalhos com plantas para fins medicinais. No intuito de colaborar com o conhecimento científico das plantas do FLONA usadas para fins medicinais foram escolhidas as espécies Anadenanthera macrocarpa (Angico), Tabebuia impetiginosa (Pau d’árco) e Aspidospherma australe (Peroba) usadas com fim medicinal pela população local. Neste trabalho será realizada a avaliação da atividade antimicrobiana in vitro das frações obtidas através da partição dos extratos etanólicos, incluindo a capacidade de inibir a aderência de Streptococcus mutans.
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Equipe Executora |