Detalhes do Projeto
Título | Avaliação do cuidado e seguimento de pacientes portadores de anemia falciforme no Sistema Único de Saúde no Sudoeste da Bahia
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Tipo de Projeto | Pesquisa
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Coordenador(a) | Claudio Lima Souza
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Resumo | A anemia falciforme que é a doença hematológica hereditária mais comum no mundo. É caracterizada por um tipo de hemoglobina mutante designada por hemoglobina S (ou Hb S) que provoca a distorção dos eritrócitos, fazendo-os tomar a forma de “foice”.
Sua distribuição é ampla, abrange todos os continentes. A maior prevalência ocorre na África tropical e entre os negros de países que participaram do tráfico de escravos. No Brasil, segundo o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) do Ministério da Saúde implantado no Brasil através da Portaria nº 822, do Ministério da Saúde no ano de 2001. Estima-se que nascem no Brasil 3.500 crianças por ano com DF e 200.000 com traço falciforme, e estima-se que 7.200.000 pessoas sejam portadoras do traço falcêmico (estado heterozigoto - HbAS) e entre 25.000 a 30.000 com doença falciforme. Sua distribuição populacional é heterogênea sendo mais frequente na região nordeste do Brasil com prevalência média entre 6 e 10%, enquanto que no sudeste ela representa cerca de 2%. Há predominância entre negros e pardos, mas também ocorre entre brancos.
As manifestações clínicas da doença ocorrem a partir do primeiro ano, estendem-se durante toda a vida e apresentam grande variabilidade. O problema clínico mais frequente é a crise dolorosa vaso-oclusiva. Outras intercorrências de relevância clínica são a síndrome torácica aguda e as infecções bacterianas que, com a crise dolorosa, levam a internações hospitalares e aumento de morbidade e mortalidade.
O tratamento e acompanhamento do doente de anemia falciforme são fundamentais. Além disso, a importância da profilaxia de infecções, vacinações e reconhecer também as demais intercorrências da doença. Diante disso, em 2006 o Ministério da Saúde lançou o Manual de Condutas Básicas Na Doença Falciforme
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Equipe Executora |