Detalhes do Projeto

Desenvolvimento de bioplástico a partir de fontes naturais de proteína e polissacarídeos com a adição de íons de prata como agente antimicrobiano

Pesquisa

Wilson Rodrigues Pinto Júnior

O interesse por embalagens biodegradáveis tais como os bioplásticos está aumentando porque o uso de materiais e recursos renováveis contribui para a preservação ambiental. Entre todos os biopolímeros, a gelatina e o amido estão sendo pesquisados como materiais com grande potencial para elaboração de filmes biodegradáveis. Desde modo, a pesquisa busca ampliar os conhecimentos já existes nessa área, assim como incentivar a descoberta de novas fontes naturas que tenham a mesma aplicabilidade, visto os aspectos de homogeneidade (distribuição uniforme sem partículas insolúveis ou regiões sem recobrimento), flexibilidade (manuseio fácil, sem rachaduras e áreas frágeis) e ausência de defeitos aparentes como bolhas de ar na superfície, das já usadas como biopásticos biodegradáveis. O trabalho tem como objetivo desenvolver biofilmes a partir da mistura de compostos naturas a base de proteína (gelatina) e polissacáridos (amido e gel de aloe vera) e glicerol com a inserção de íons de prata, tendo como foco a aplicação do produto na área de embalagens ativas para alimentos. A adição de compostos antimicrobianos, a exemplo dos íons de prata, em um biopolímero, faz com que a produção desse bioplástico gere mais aceitação no mercado atual, passando a ser caracterizado como embalagem ativa. A embalagem ativa é uma embalagem planejada que influencia ativamente no produto e possui agentes aditivos que interagem com o produto de forma desejável, aumentado a vida de prateleira desses alimentos no mercado. Nesse sentido, diante das mudanças nos hábitos alimentares, o aumento nos estudos sobre biofilmes biodegradáveis para alimentos, tendo o objetivo de contribuir com o melhoramento na durabilidade dos alimentos frescos no mercado, atrelado a atender a demanda por alternativas que diminuam o