Detalhes do Projeto

Vias de sinalização envolvidas no efeito benéfico do exercício físico sobre alterações renais induzidas pelo diabetes mellitus tipo 1.

Pesquisa

Telma de Jesus Soares

A doença renal diabética é uma síndrome clínica caracterizada pela ocorrência de microalbuminúria persistente e uma das principais causas de morbimortalidade entre adultos jovens com diabetes tipo 1. A hiperglicemia crônica promove também a geração de espécies reativas de oxigênio, as quais podem provocar hipertrofia glomerular, hiperfiltração, microalbuminúria, macroalbuminúria e doença renal terminal. Assim, a aquisição de novos conhecimentos sobre os mecanismos envolvidos no diabetes mellitus, e a descoberta de novas estratégias que possam melhorar ou até mesmo reverter à progressão da perda de função tornam-se necessárias para a sobrevida dos pacientes acometidos por essa doença. Diante disso, o presente estudo tem por objetivo avaliar os mecanismos envolvidos nos efeitos do exercício físico moderado iniciado previamente e após a indução do diabetes experimental sobre as alterações oxidativas e inflamatórias e marcadores apoptóticos no tecido renal de ratas. Serão usadas 30 ratas divididas em 5 grupos: controle sedentário (C+Se, n=6), controle treinado (C+Ex, n=6), diabético sedentário (D+Se, n=6), diabético treinado (D+Ex, n=6) e diabético previamente treinado (D+PEx, n=6). Apenas o grupo D+PEx será submetido a quatro semanas de exercício antes da indução do diabetes por estreptozotocina. Após a comprovação do diabetes, os grupos D+PEx, D+Ex e C+Ex serão submetidos a oito semanas de exercício. A capacidade física e a glicemia capilar serão determinadas. O tecido renal será removido e destinado aos estudos imunoistoquímicos, de ELISA, de expressão proteica e ensaios de estresse oxidativo.