Detalhes do Projeto

Saneantes e antissépticos no combate à COVID-19: o papel do farmacêutico na garantia da qualidade e no uso correto e seguro pela população

Extensão

Gabriel Azevedo de Brito Damasceno

Eventual

A rápida disseminação do vírus levou a um elevado consumo de antissépticos, especialmente o álcool 70% INPM e o álcool em gel 70% INPM. A alta demanda pelo álcool em gel levou a uma escassez em escala mundial de insumos da classe dos carbômeros - espessante de primeira escolha da família de polímeros acrílicos hidro dispersíveis usado como base para fabricação do produto em questão e que não é fabricado no Brasil. Diante disto, a ANVISA flexibilizou a fabricação e comercialização de preparações antissépticas ou sanitizantes oficinais e emitiu recomendações sobre produtos saneantes que possam substituir o álcool 70% e desinfecção de objetos e superfícies, durante a pandemia de COVID-19. Neste contexto, além da falta do produto no mercado, houve um grande aumento de saneantes e antissépticos no mercado, empresas clandestinas foram flagradas produzindo antissépticos de maneira irregular, uma alta nos preços foi registrada e diversas receitas caseiras foram divulgadas, comprometendo a segurança do consumidor. Diante do exposto se faz necessário uma maior compreensão acercar dos parâmetros de qualidade das formulações antissépticas e saneantes bem como, seu correto uso pela população. O objetivo desta proposta é a prospecção de matérias primas e formulações antissépticas, elaboração de manuais da garantia da qualidade e adequação para cartilhas educativas e material para mídias digitais, acerca da segurança, eficácia e uso correto, em linguagem acessível à população.