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Associação da inatividade física e doenças crônicas não transmissíveis: uma análise comparativa entre as regiões do Brasil – Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2019

Pesquisa

Vanessa Moraes Bezerra

Estima-se que a inatividade física é responsável por 3,2 milhões de morte por ano e que a mesma pode ser determinante do surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Tem sido cada vez mais recomendado que as populações sejam mais ativas fisicamente, para prevenir ou controlar as doenças. Contudo, os determinantes da inatividade física muitas vezes se apresentam como complexos de serem minimizados, por envolverem os contextos sociais de vida, principalmente aqueles relacionados as condições socioeconômicas. Para promover a prática de atividade nas populações é importante apresentar aos órgãos públicos as prevalências de inatividade física e a relação que as mesmas apresentam com a presença de doenças, como as DCNTs. Torna-se também relevante contextualizar o cenário social em que os grupos populacionais estão inseridos e se os mesmos apresentam uma relação direta com as prevalências e associações observadas. Diante disso o presente trabalho pretende analisar a associação da inatividade física com as DCNT nas diferentes macrorregiões brasileiras, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. A variável desfecho do estudo será a presença de alguma DCNT observada por diagnóstico médico. A inatividade física será a explicativa principal, serão classificados como fisicamente inativos aqueles que não atingirem a recomendação de 150 minutos ou mais para prática de atividade física. As prevalências e associações serão estratificadas por macrorregiões brasileira para compreender uma possível relação do contexto regional de cada grupo populacional. Variáveis demográficas e outras variáveis confundidoras serão utilizadas como fatores de ajuste. Serão realizadas análises descritivas, bi e multivariada. Devido ao impacto negativo da presença de inatividade física, entende-se que todos os esforços devem ser feitos no sentido de viabilizar estudos que sejam direcionados para o conhecimento deste comportamento e respectivos agravos e contextos associados.