Detalhes do Projeto
Título | O PAPEL DAS INTERAÇÕES FAMILIARES NO DESENVOLVIMENTO
PSICOAFETIVO DE ADOLESCENTES SURDOS | ||||
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Tipo de Projeto | Pesquisa
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Coordenador(a) | Edi Cristina Manfroi
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Resumo | A Organização Mundial da Saúde (2015) estima que 5,0% da população mundial, 369 milhões de pessoas, convivem com a surdez. No Brasil, de acordo com o censo Demográfico do IBGE (2010), 344.206 pessoas não escutam de forma alguma. Em Vitória da Conquista, terceiro maior município da Bahia, é registrado também a terceira maior população surda do Estado. São 471 pessoas com surdez severa, 2.954 com grande dificuldade e 11.333 que possuem alguma dificuldade em ouvir. A família se configura como o primeiro espaço de trocas do sujeito onde tem contato com suas primeiras relações com o mundo exercendo um papel fundamental no seu desenvolvimento e na construção de sua identidade. O núcleo familiar pode prover, ou não, um contexto que supra as necessidades básicas de um lar, segurança e alimentação assim como de necessidades emocionais promovendo a sensação de ser aceito, cuidado, amado e pertencido (Macedo, 1994). Nesse contexto se desenvolvem os primeiros vínculos de comunicação com sentidos e significados que permitem o desenvolvimento do pensamento. Guarinello (2000) destaca a família como o lugar ideal para dar início ao suporte de base para os surdos. Entretanto, a produção científica abordando surdez e interação familiar como dispositivo de cuidado e desenvolvimento psicoafetivo são escassos. Diante disso, a questão norteadora para o estudo é: Como a qualidade das interações entre familiares ouvintes e sujeito surdo impactam no seu desenvolvimento psicoafetivo? Para responder a essa pergunta, delimitou como objetivo geral: Investigar como a qualidade das interações entre familiares ouvintes e sujeito surdo impactam no seu desenvolvimento psicoafetivo.A abordagem definida como delineamento para a presente pesquisa foi a qualitativa de caráter exploratório. Espera-se como resultados: Produzir material informativo de acesso aos familiares e psicólogos quanto a importância da qualidade das interações para o desenvolvimento psicoafetivo dos filhos.
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Equipe Executora |